Mais da metade dos abrigos do Rio de Janeiro têm problemas estruturais. Muitos desses locais, inclusive, têm limitações para oferecer tratamento de saúde adequado a crianças e adolescentes, muitos com histórico de violência. Há dificuldades para obter itens básicos de higiene, roupas íntimas e medicamentos.

As informações são de um estudo do Instituto Rede Abrigo, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A pesquisa avaliou mais de 80% das unidades de acolhimento no estado. 

Profissionais que trabalham com esse tipo de acolhimento, em abrigos ou casas-lares, também enfrentam desafios. Mais de 28,5% das instituições não oferecem qualquer tipo de capacitação profissional. A ausência de formação contínua foi apontada como a principal dificuldade por mais de 67% dos gestores.

Em algumas instituições, o número de vagas excede o limite obrigatório de 20 acolhidos por unidade. O estudo também mostra que os centros de acolhimento não estão preparados para lidar com essas situações de maior vulnerabilidade.

Os resultados completos dessa pesquisa serão apresentados no dia 26 de agosto na Alerj, no evento “Cenário do Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes no Rio de Janeiro”.

*Com informações da Agência Brasil.
 




Source link