Fim de ano é época de festas e confraternização, mas também de várias contas. É nesse momento que o 13º salário chega para ajudar a fechar o orçamento. Para otimizar o uso desse valor extra, separamos algumas dicas de especialistas.

Quem estiver no vermelho deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais altos, contas atrasadas, cartão de crédito, crediário e cheque especial.

O economista Ciro de Avelar observa que o endividamento pode aumentar vertiginosamente se o 13º salário não for usado com sabedoria. 

“Organizar as dívidas. Se possível, negociar e quitar. Ou parcelar em condições onde a pessoa não comprometa o seu orçamento, mas também onde ela tenha consciência de não aumentar o endividamento, senão a bola de neve só continua. Décimo terceiro em vez de entrar e ser algo produtivo, que a pessoa vai quitar dívida, comprar algum presente, se organizar, ou pagar contas do início do ano, não ajusta as contas de começo do ano e começa o ano muito endividado ainda”. 

Os especialistas também recomendam a quitação do valor da dívida à vista, assim é possível obter descontos ou condições mais favoráveis. 

Se houver sobras, a orientação é aplicar esse valor em uma reserva de emergência. Esse dinheiro fica destinado para gastos inesperados, como problemas de saúde, desemprego, reparos residenciais ou imprevistos no automóvel. O investimento deve ser feito em aplicações de baixo risco de perda do capital e com resgate imediato em caso de necessidade, como a Poupança e o CDB, Certificado de Depósito Bancário. A Serasa recomenda que o montante seja de, pelo menos, três meses de despesas mensais. 

O abono de Natal pode ser reservado para a compra de material escolar, a contratação de serviços educacionais e pagamento de tributos como o IPTU e o IPVA. Mesmo com a folga no orçamento dada pela remuneração suplementar, é recomendado evitar novas compras por impulso. 

Em caso de compras parceladas, o consumidor deve ficar atento ao acúmulo de cotas para não comprometer a renda ao longo do ano.




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