É hoje: Radioagência Nacional faz 21 anos com histórico de prêmios

Hoje, 11 de outubro de 2025, a Radioagência Nacional completa 21 anos. Na nossa série especial para celebrar mais este aniversário, já falamos sobre a história, sobre quem trabalha no dia-a-dia, dos nossos podcasts e da Rede Nacional de Comunicação Pública. Hoje é dia de prêmio. Melhor, de prêmios. 

Nos, agora, 21 anos de história, a Radioagência Nacional tem recebido o reconhecimento de premiações em diversas áreas. Uma das de mais destaque é a dos direitos humanos. Em 2024, a série de reportagens “Declaração Universal dos Direitos Humanos” venceu o 1º Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário. 

Em um passado mais distante, o veículo também deixou sua marca em prêmios com pautas focadas no cidadão. A relação direitos da criança e Copa do Mundo de 2014 deu origem às séries “Cidades-sede da Copa, esporte e direitos das crianças/adolescentes”, que venceu o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo de 2013, e “Direitos das Crianças no País da Copa“, vencedora do Prêmio Petrobras de Jornalismo na categoria Melhor Reportagem Socioambiental em 2015.

Outro prêmio relevante foi conquistado pela série “A América Latina e o Golpe de 1964 no Brasil“, que conquistou o Prêmio Líbero Badaró em 2014. A coordenadora da Radioagência na época, Juliana Cézar Nunes, ressalta a importância histórica do veículo em relação à pauta dos direitos humanos: 

“A Radioagência passou por uma série de reformulações editoriais desde a sua criação em 2004, para que ela fosse alinhada aos princípios da EBC. É nesse alinhamento com a missão da EBC, que tem a diversidade, a pluralidade e os direitos humanos na linha de frente da cobertura de políticas públicas, a Radioagência seguiu esse caminho de maneira muito exitosa, a meu ver, e o fato de ter boa parte dos seus prêmios na área de direitos humanos é uma demonstração disso”.

Economia, saúde e ciência

Na área da economia, sempre com o foco no cidadão e no serviço, a Radioagência Nacional também teve seu trabalho reconhecido em prêmios. Em 2024, a série Tira-Dúvidas do Imposto de Renda conquistou o Prêmio Nacional de Educação Fiscal da Febrafite. Em 2015, o veículo também venceu o Prêmio Sebrae de jornalismo na categoria Radiojornalismo com a matéria Juventude Empreendedora no Mundo Tecnológico.

Na área da saúde, o podcast Sala de Vacina ficou em Prêmio Jornalismo em Saúde, da Sociedade Brasileira de Imunizações, em 2024. Podcasts na área como o Histórias Raras e Vide Bula também já receberam menções em prêmios.

Prêmios a jornalistas 

Jornalistas da Radioagência também já tiveram seus trabalhos reconhecidos individualmente. Em 2012, Juliana Cézar Nunes venceu o Prêmio Jornalista Amigo da Criança, da Andi. Beatriz Arcoverde, que também foi coordenadora da Radioagência Nacional, ficou entre as 50 mais admiradas jornalistas negras do país de 2024, prêmio promovido pelo Jornalistas & Cia. 

A jornalista Patrícia Serrão, por sua vez, ficou entre os 25 jornalistas +Admirados de Saúde, Ciência e Bem-estar no mesmo prêmio e, ainda, venceu o prêmio Jornalista Rara em 2021, 2022 e 2024. Ela cita importância de prêmios para o reconhecimento do veículo: 

“Eu acho que a importância da gente ganhar esses prêmios é que traz visibilidade para Radioagência. Cada prêmio que um dos jornalistas da equipe ganha, a gente se destaca. As pessoas olham e falam: “Hum, quem é esse jornalista? O que é essa matéria? Que podcast é esse?” É ótimo para nossa equipe, que se divulga, e é ótimo para comunicação pública, né? Porque a gente tem que lembrar que nós todos somos funcionários públicos e fazemos um trabalho de muita qualidade. Nós temos pessoas muito competentes na nossa equipe e esses prêmios refletem isso”.

Em 2025, Patrícia está, de novo, entre os 25 jornalistas mais +Admirados de Saúde, Ciência e Bem-estar e o VideBula está na final do mesmo prêmio na categoria áudio. A Radioagência Nacional, o Tira-Dúvidas do IR e Edgard Matsuki também concorrem no prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças.